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Portugueses lideram identificação da proteína que torna tumores cerebrais menos agressivos

Nas observações, os investigadores repararam que muitos dos tumores tinham perdido a proteína WNK2, “o que torna as células tumorais mais invasivas, isto é, são mais rápidas a multiplicar-se e a invadir os tecidos adjacentes”, como vem referido no resumo publicado na revista.

“Nos ensaios in vivo e in vitro conseguimos manipular os níveis da WNK2 nas células. Quando a ‘silenciarmos’, o crescimento e a invasão das células tumorais foi consideravelmente maior, mas quando foi reintroduzida nas células tumorais estas características foram suprimidas”, resumiram os cientistas.

As conclusões validam os processos celulares regulados pelo gene WNK2 como uma futura terapêutica para enfraquecer os tumores cerebrais, em particular os gliomas. Assim, a próxima fase da investigação é aumentar o nível daquela proteína, de forma a confirmar se prolonga o tempo de vida dos doentes.

No estudo participaram ainda cientistas do Brain Tumor Research Center (Califórnia, EUA), do Institute of Cancer Research (Reino Unido) e do Hospital de Câncer de Barretos (Brasil).

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