Este primeiro leilão vai ser composto por duas emissões, uma com obrigações do Tesouro a três meses e a segunda com a maturidade de 12 meses.
A segunda operação está agendada para 15 de maio, também dividida em duas emissões: ‘mantém-se’ a de 12 meses e a outra será a seis meses.
A terceira ida de Portugal ao mercado foi marcada para 19 de junho e engloba a emissão com maturidade mais longa: para além de obrigações a seis meses, o IGCP quer colocar dívida a 18 meses.
Cada uma destas operações irá render entre 1500 a 1750 milhões de euros, nas contas do IGCP. O sucesso em todas as emissões poderá permitir ao Tesouro Português angariar cerca de 5250 milhões de euros. A agência reserva-se o direito de “efetuar alterações ao programa” de colocação de BT hoje anunciado, pelo que irá monitorizar “ativamente a evolução das condições de mercado”.
O regresso de Portugal aos mercados acontece depois do primeiro ensaio, a 23 de janeiro, ter permitido recolher 2500 milhões de euros pela colocação de dívida a cinco anos, mas essa operação estava ‘assegurada’, caso as condições não correspondessem ao estimado, por um sindicato bancário composto por Barclays, BES, Deutsche Bank e Morgan Stanley.