As taxas de juro que a Europa cobra a Portugal, no âmbito do empréstimo de 78 mil milhões de euros, foram reduzidas, o que permitirá uma poupança substancial. A medida tem efeitos retroativos, o que acentua este ganho.
A carga das taxas de juro aplicadas a Portugal foi reduzida, ao mesmo tempo que o prazo de pagamento do empréstimo sofreu um aumento, o que retira alguma tensão sobre o País e diminui de forma substancial os riscos de incumprimento.
Perante o cenário de rutura da Grécia, com possibilidade de contágio nas economias mais vulneráveis, esta medida protege Portugal, que há poucos meses se viu forçado a pedir assistência financeira ao Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.
A retroatividade da medida significa que a redução dos juros a pagar aplica-se também às tranches já entregues ao Estado português. O plano de ajuda acordado com a troika prevê um empréstimo de 78 mil milhões de euros.