Desporto

Portugal nas mãos de Patrício e com duas caras frente à Polónia

portugal_bosnia_2A Seleção portuguesa empatou ontem com a Polónia (0-0), na inauguração do estádio de Varsóvia, numa exibição agradável, na primeira parte, mas em quebra acentuada, no segundo tempo, com Rui Patrício a emergir e a evitar a derrota. Paulo Bento lançou mais um jovem na seleção: Nelson Oliveira, avançado do Benfica que jogou alguns minutos.

Portugal e Polónia empatam sem golos, com a seleção portuguesa a apresentar duas faces distintas. Na primeira parte, também marcada pela lesão de Fábio Coentrão, a equipa das quinas criou diversas oportunidades, com Ronaldo quase sempre como protagonista, bem acompanhado por Nani e com Hugo Almeida como ‘vítima’ de um ataque que não joga para o ponta-de-lança.

As grandes oportunidades do primeiro tempo pertenceram a Portugal: a primeira com Ronaldo a rematar muito perto do poste esquerdo da baliza polaca, numa boa desmarcação pela direita. A segunda, já em cima do intervalo, com Nani a rematar sem êxito, num contra-ataque bem orquestrado, que teve início nos pés de João Mourinho.

Antes, a Polónia criou uma boa oportunidade, resultante de um mau passe do lateral Nelson, que entretanto substituíra Coentrão. O passe do defesa tornou-se em assistência, mas Patrício saiu bem dos postes e evitou males maiores.

O segundo tempo foi totalmente diferente. Moutinho saiu ao intervalo, poupado para o clássico entre Benfica e FC Porto, mas não foi essa a justificação para a quebra portuguesa. A Polónia tornou-se dominadora e permitiu que Rui Patrício brilhasse entre os postes, por diversas vezes. Uma mão cheia de intervenções de grande nível impediu o golo.

O jogo, marcado também pela estreia de mais um jovem português, Nelson Oliveira, permitiu perceber que o centro do ataque continua a ser a grande lacuna da seleção. Nem Hugo Almeida, nem Hélder Postiga se mostraram. E por isso faltam golos a uma seleção que quer vencer o Europeu.

 

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