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Por cada quatro mortes na União Europeia, uma deve-se ao cancro

cancro Os dados do Eurostat mostram que 26,3 por cento dos óbitos que ocorrem na União Europeia são provocados por cancro. Uma curiosidade estatística: o cancro do pulmão, o mais mortífero ao nível comunitário, é o que menos mortes tem provocado em Portugal.

Os números não mentem. O cancro é responsável por uma em cada quatro mortes que ocorrem na União Europeia (UE).

Os dados são do Eurostat: 26,3 por cento dos óbitos registados na UE foram provocados pela ‘doença silenciosa’.

Os mesmos números revelam uma curiosidade estatística: o cancro que menos mata em Portugal, o do pulmão, foi o que provocou mais óbitos ao nível comunitário, com uma quota de 20,8 por cento.

O cancro do pulmão matou mais de 266 mil pessoas na UE, quase o triplo do segundo mais mortal, o colorretal (152 mil óbitos).

Em terceiro neste indicador ficou o cancro da mama, com mais de 93 mil óbitos, seguido pelos do pâncreas (78 mil) e da próstata (73 mil).

Os dados referem-se ao ano de 2011: embora a mortalidade tenha baixado (0,5 por cento) face a 2002, os óbitos provocados pelo cancro aumentaram 6,3 por cento no mesmo período.

Analisando os números referentes a Portugal, o cancro foi também responsável por uma em cada quatro mortes, mas com um valor percentual mais baixo: 24,8.

A diferença está no tipo de cancro: o do pulmão foi o que provocou menos óbitos em território nacional, com uma quota de ‘apenas’ 14,5 por cento.

Numa análise por género, o cancro foi mais fatal para os homens (718 000 óbitos) do que para as mulheres (563 000), no conjunto dos 28 membros da UE.

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