Economia

População portuguesa em risco de pobreza desceu em tempo de crise, diz Eurostat

Recentemente, o Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou um estudo que revelava que há 1,8 milhões de portugueses em situação de risco de pobreza, o que corresponde a 18 por cento da população.

No Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, concluiu-se que houve um aumento de 0,1 por cento em 2010, comparativamente com o ano de 2009 (17,9 pontos percentuais). Cruzando estes dados com os do Eurostat, assinala-se uma redução dos riscos de pobreza, numa altura em que Portugal atravessava uma crise (que persiste).

Já no que diz respeito a famílias com famílias dependentes, o estudo do INE apresentava um aumento superior: situa-se nos 20,1 por cento, mais um ponto do que em 2009.

Os riscos de pobreza crescem quando os agregados familiares são formados por um adulto e uma criança dependente, ou por dois adultos e mais do que duas crianças dependentes. No primeiro caso, o risco atinge os 27,9 por cento, enquanto no segundo estava, em 2010, nos 34,5 por cento.

A única franja da população que assinala um decréscimo é a população idosa: em 2010, 20 por cento dos idosos enfrentavam riscos de pobreza, segundo o INE, menos um ponto do que o ano de 2009.

Relativamente aos menores de idade, os riscos situam-se nos 22,4 por cento, enquanto na população ativa aumentaram de 15,7 de 2009 para 16,2 por cento verificados em 2010, neste inquérito às condições de vida.

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