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Forças de segurança em manifestação junto ao Parlamento, ministro espera ação ordeira

arar 600São esperados milhares de agentes de forças de segurança, em frente à Assembleia da República, hoje, em Lisboa. Espera-se que este protesto supere o anterior, que levou a polícia ao topo da escadaria do Parlamento. Marcam presença GNR, PSP, ASAE, SEF, Guarda Prisional e Polícia Marítima.

A organização deste protesto espera que milhares de elementos de diferentes forças de segurança e serviços de segurança estejam presentes nesta manifestação que ocorre hoje em Lisboa, em frente à Assembleia.

Segundo informa a agência Lusa, a manifestação decorre no Marquês de Pombal, sendo que os agentes de segurança seguem em direção à Assembleia da República.

O protesto é organizado pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança. Este organismo concentra todos os mais importantes sindicatos da Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segurança Pública (PSP), Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Guarda Prisional e Polícia Marítima.

De acordo com declarações de Paulo Rodrigues, secretário nacional da CCP, à agência Lusa, a manifestação terá uma adesão superior à de 21 de novembro de 2013 – protesto que ficou marcado pela ‘histórica’ subida dos agentes ao topo da escadaria da Assembleia da República, com a demissão do diretor nacional da PSP.

Recorde-se que o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, garantiu então que a cena não voltaria a repetir-se, classificando o ato de invasão da escadaria como “absolutamente inaceitável”.

Paulo Rodrigues crê que a manifestação desta quinta-feira não vai registar incidentes e classificou de “simbólica” a invasão da escadaria da Assembleia. Certo é que não está garantido que os agentes tomem atitude idêntica, num quadro de revolta.

Além das forças de segurança, são esperados civis, nesta manifestação. Nesse sentido, a polícia vai dedicar especial atenção ao evento, destacando polícia, em número superior ao verificado no passado dia 21 de novembro.

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP já emitiu entretanto uma nota a avisar a população para os constrangimentos de trânsito que o protesto da polícia e forças de segurança pode provocar, desde o Marquês de Pombal à Assembleia da República. As autoridades ponderam cortes de circulação entre a Rua Braamcamp, Largo do Rato e a Rua de São Bento.

Por seu turno, o ministro da Administração Interna realçou à imprensa que aguarda um protesto dentro da legalidade, sem excessos.

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