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PJ trava ‘engenheiro’ por burlas no setor imobiliário, a vender casas que não eram suas

policia judiciaria1judiciaria anunciou capturaFoi detido pela Polícia Judiciária (PJ) nesta segunda-feira um falso engenheiro que se fazia passar por gestor imobiliário. O homem, suspeito burlas qualificadas, vendia e arrendava imóveis que não eram seus e desaparecia com o dinheiro, depois de consumado o ‘negócio’. Os crimes eram praticados desde 2007, há 12 lesados (pelo menos) e valores que rondam as “dezenas de milhares de euros”.

A Diretoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ) divulgou um comunicado onde anuncia a detenção de um homem suspeito de diversos crimes de burla qualificada, no ramo imobiliário.

O suspeito, que se fazia passar por engenheiro, praticava este tipo de crimes desde 2007, de acordo com a nota da PJ. Estão identificados 12 lesados, vítimas de uma burla que atinge as “dezenas de milhares de euros”.

O homem, de 38 anos de idade, vestia a pele de engenheiro, título que não obteve em nenhuma faculdade. Para realizar a burla, criava empresas “fictícias”, segundo nota da PJ, “com moradas diferentes”, para poder fazer a angariação dos imóveis que pretendia arrendar ou vender.

Esses imóveis não lhe pertenciam, pelo que, “à revelia dos seus proprietários”, o falso engenheiro recebia “elevados montantes” por negócios que concretizava, desde vendas de casas ou arrendamentos, cobrando os “primeiros meses dos respetivos contratos”, de acordo com a PJ.

Quando os burlados percebiam que o tinham sido, já o falso engenheiro desaparecera, com o dinheiro em sua posse. As vítimas ficavam sem o dinheiro e tinham contratos sem qualquer validade jurídica.

Entretanto, o homem foi detido pela PJ e foi presente a juiz, para interrogatório judicial que determinou a medida de coação mais gravosa: prisão preventiva.

Falta contabilizar o total do valor que este conjunto de burlas envolveu, algo que não caberá à PJ fazer. Estima-se apenas que o homem se tenha apropriado indevidamente de dezenas de milhares de euros. Há ainda suspeitas de que outras vítimas tenham caído no conto do vigário.

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