A Polícia Judiciária (PJ) desmantelou uma rede de festas em hotéis e casas de empresários VIP, para a prática de relações com jovens, algumas menores, noticia o Correio da Manhã. As jovens seriam recrutadas e colocadas ao dispor dos empresários, para festas que envolviam cocaína.
Segundo aquele periódico, que faz manchete com a investigação da PJ, foi desmantelada uma rede que tinha como objetivo organizar festas e colocar jovens ao dispor de alguns VIP, para noites que envolviam consumo de cocaína.
Duas dessas jovens seriam menores de idade e tinham o sonho de seguir uma carreira de modelo. Participavam nessas festas, que ocorriam em hotéis e em casas particulares. Estarão envolvidas algumas “figuras da sociedade e empresários de sucesso” neste caso, que a PJ investigava há algum tempo.
As jovens eram recrutadas e depois colocadas ao dispor desses VIP, quer em casas de luxo, quer em hotéis, segundo o Correio da Manhã, que divulga mais detalhes sobre as festas que acabavam com relacionamentos fortuitos, em Lisboa.
Não se tratava de um conjunto de festas fortuitas, mas de uma rede organizada, que tinha um chefe, que tinha a missão de encontrar jovens raparigas, escolhidas a dedo, para satisfazer os desejos dos VIP e figuras sociais. Depois, esse homem fazia, alegadamente, a distribuição das raparigas, aspirantes modelo, ou economicamente vulneráveis.
O Correio da Manhã não divulga os nomes dos VIP que estariam envolvidos na rede, desmantelada pela PJ. Mas cita alguns casos. Um deles dá conta de um homem de 63 anos que gastava milhares de euros para ter raparigas ao dispor. Esse homem foi preso pela polícia, depois da investigação da Judiciária.
Também detido estará o líder desta rede, um homem de 42 anos, que responde por diversos crimes, de violação e lenocínio de menores. A sua namorada também estará acusada do crime de lenocínio.
A Polícia Judiciária deu início à investigação há meses, após um caso de violação de uma menor de idade, em Sintra. A rapariga terá sido abusada pelo cabecilha da rede. Hoje, os acusados serão ouvidos em tribunal, num primeiro interrogatório judicial.
