O grupo Jerónimo Martins “não pagou” a Taxa de Segurança Alimentar, segundo adianta o Diário Económico. O diretor-comercial do Pingo Doce, Pedro Leandro, revelou àquele diário que é intenção do grupo avançar com uma ação de impugnação do imposto, que representa 10 por cento do total dos lucros da cadeia de supermercados
O Pingo Doce decidiu não pagar a Taxa de Segurança Alimentar Mais, sendo que o prazo para o fazer já está esgotado. Esta foi uma opção do grupo Jerónimo Martins, que vai agora desencadear um processo judicial que tem como finalidade impugnar a medida, criada pelo Ministério da Agricultura no ano passado.
Em declarações ao Diário Económico, Pedro Leandro, que participou ontem numa conferência de imprensa que juntou também a Confederação dos Agricultores de Portugal, adiantou que o Pingo Doce não pagou a taxa, que representa cerca de um decido do total de receitas da cadeia de supermercados da Jerónimo Martins.
O diretor-comercial do Pingo Doce confirmou àquele jornal que o prazo para pagamento “já terminou” e o grupo Jerónimo Martins “não pagou” aquela taxa.
Todas as cadeias comerciais estão contra aquela taxa e preparar outras ações para travarem a medida, que vigora desde julho do ano passado. As instâncias judiciais europeias não estão fora de hipótese. Em causa estão milhões de euros.