Cultura

Petição sobre Festival da Canção quer desclassificar a música “pimba” vencedora

festival da cancao 210festival da cancaoO Festival da Canção devia ter sido ganho pelo tema “Mea Culpa” e não pela música “pimba” de Suzy, “Quero ser tua”. Quase 6500 pessoas assinaram uma petição a exigir a desclassificação da música vencedora, escrita por Emanuel.

O Festival da Canção foi realizado no sábado e atribuiu a vitória a “Quero ser tua”, tema cantado por Suzy e escrito por Emanuel. Mas o fim do concurso não terminou com a polémica.

Na internet circula uma petição a exigir a desclassificação de uma música que muitos consideram “pimba”.

Quase 6500 pessoas já assinaram a petição a exigir que a canção “Mea Culpa”, de Catarina Pereira e que terminou no segundo lugar, seja a representante portuguesa no Festival Eurovisão da Canção, que este ano vai ser realizado em Copenhaga, na Dinamarca, a 6 de maio.

O documento, disponível no portal Petição Pública, já reuniu quase 6500 assinaturas.

Para além do texto, o autor da petição incluiu um gráfico que coloca “Mea Culpa” como vencedora, com 59,96 por cento dos votos.

Não é referida a fonte dos dados de um gráfico em que o tema vencedor, “Quero Ser Tua”, aparece apenas no quarto posto.

No entretanto, a polémica estendeu-se às redes sociais, ao site da RTP e à página de Facebook do Festival da Canção.

São milhares os comentários que abordam eventuais ilegalidades, nomeadamente votos comprados (com recurso a um ‘call center’), e criticam uma escolha considerada “pimba”.

“Já houve países que alteraram a canção eleita por acharem que não está à altura da competição, tomem consciência e façam esse favor ao país”, escreveu Filipe Lopes.

Já Carlos Manuel Amaral inseriu uma imagem na qual se lê “a música pimba destrói a camada do ozono”.

Nuno Miguel Mendes citou um jornal espanhol: “o El Mundo já fala da votação manipulada”.

“A RTP ainda não percebeu que não é isto que o povo quer! Já está na altura de se pronunciar sobre o que realmente se passou. Não merecemos tamanha injustiça”, concluiu Pedro Baltarejo.

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