Economia

Paulo Núncio diz que Governo “seguiu a única via possível”

paulo_nuncioPaulo Núncio, secretário de Estado para os Assuntos Fiscais, salienta que “Portugal não pode falhar”, numa fase “muito exigente”, e lembra que “90 por cento das medidas” inscritas na proposta de Orçamento de Estado para 2012 “fazem parte do memorando de entendimento com a troika”.

À margem do Fórum Fiscalidade, que decorreu no Porto, organizado pelo Diário Económico e pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Paulo Núncio destacou a importância de Portugal respeitar os compromissos estabelecidos com a troika, no que diz respeito ao cumprimento do défice.

“O Orçamento do Estado para 2012 é, provavelmente, o mais difícil alguma vez realizado em Portugal. Mas o país enfrenta um conjunto de metas muito exigente. E não pode falhar. Tem de cumprir”, salientou o secretário de Estado.

Paulo Núncio lembra que grande parte das medidas de austeridade deste Orçamento de Estado faz parte do memorando de entendimento e são opções governativas negociadas pelo anterior Governo.

Assume que respeitar os compromissos é a “via inevitável” de Portugal, num cenário complicado, onde se tenta repor a ordem nas contas públicas para “recuperar a credibilidade” nos mercados financeiros.

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