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Passos Coelho pede rapidez na criação de uma união bancária europeia

pedro_passos_coelho1Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro, pediu “celeridade” na criação de uma união bancária europeia, que permita aos países “igualdade de condições no acesso ao financiamento.” Considerando que, atualmente, se observa “uma fragmentação do mercado financeiro”, o primeiro-ministro realçou que a entrada em vigor da medida permitiria aos empresários portugueses “continuarem a competir no mercado europeu.

Durante o discurso de abertura do Global Stone Congress, em Borba, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, alertou para a necessidade de rapidez na criação de uma união bancária a nível europeu. “Espero que os passos que decidimos dar desde a última reunião em Bruxelas  em relação à criação desta união bancária sejam céleres, porque nós precisamos  de andar depressa nesta matéria”, admitiu.

Para o chefe do governo tem-se vindo a verificar “uma fragmentação do mercado  financeiro”, já que “os agentes económicos não acedem ao financiamento  em condições de relativa igualdade”, o que dificulta o investimento em países com níveis de dívida elevados, como é o caso de Portugal.

“Os países que foram mais incumpridores do ponto de vista da dívida  pública têm vindo a impor às suas economias custos adicionais que só existem  porque, em termos europeus, não temos bem separado o que é o risco soberano  dos estados daquilo que é o risco das operações financeiras”, sublinhou.

Passos Coelho considera, assim, ser necessária “uma  supervisão europeia da banca e, na sequência disso, um fundo de resolução  e um fundo de garantia de depósitos que seja também europeu”, que permita um tratamento “mais equitativo” dos países da Zona Euro.

“Precisamos que os agentes económicos não sejam negativamente discriminados  no acesso ao financiamento em função da geografia em que atuam”, defendeu,  acrescentando que o “mercado único tem de ter, não apenas uma moeda única, mas  também igualdade de condições no acesso ao financiamento”. 

Na edição deste ano do Global Stone Congress, que decorre até sexta-feira em Borba, Vila Viçosa e Estremoz, estão presentes representantes da Alemanha, Austrália,  Brasil, Croácia, Egito, Eslovénia, Espanha, Finlândia, Grécia, Hungria,  Itália, Japão, Portugal, Reino Unido, Roménia e Turquia. 

A iniciativa destina-se a profissionais e especialistas do setor da pedra natural, numa altura em que a indústria portuguesa desta área está focada na internacionalização.

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