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Passos acusa Jerónimo de ser “instigador de violência” e culpa PCP de eventuais tumultos

ar 2O primeiro-ministro acusou Jerónimo de Sousa, no debate quinzenal, de usar um discurso “instigador de violência”. Pedro Passos Coelho lamentou ainda que o deputado do PCP atentasse à honra dos membros do Governo, acusados de “roubo”. E Jerónimo reagiu: “Honra é não faltar à palavra dada”.

O primeiro-ministro, no debate quinzenal na Assembleia da República, acusara Jerónimo de Sousa de usar palavras violentas e ofensivas, como “roubo”. Para Pedro Passos Coelho, o PCP é “cúmplice e instigador” de comportamentos violentos que possam ocorrer em Portugal.

Passos Coelho considerou que as expressões usadas por Jerónimo de Sousa são ofensivas à “honra dos membros do Governo” e um “convite à violência no país”. “Que fique claro que as expressões que o senhor deputado emprega, tornam o Partido Comunista cúmplice da violência.

E o deputado Jerónimo de Sousa pegou nas palavras de Passos para lhe responder. “Ó senhor primeiro-ministro, honra é não faltar à palavra dada. Ofensivo é levar à destruição da vida dos portugueses. Violenta e agressiva é esta política. Violento é o senhor, que leva a que os portugueses não saibam o que fazer no futuro”, disse.

Jerónimo citou Marques Mendes, que também usou discurso idêntico, contra as políticas do Governo: “Coitado do ex-deputado Marques Mendes, que falou no ‘saque’ que este Governo está a fazer ao bolso dos portugueses”.

“A coerência da nossa intervenção nunca parará”, acrescentou Jerónimo de Sousa, que considera que a passividade dos deputados comunistas seria “mais grave, perante as políticas deste Governo”.

Passos Coelho considerou que Jerónimo está a ser “instigador” de comportamentos violentos e culpou o deputado de eventuais episódios tumultuosos.

Francisco Louçã, deputado do Bloco de Esquerda, defendeu Jerónimo, considerando que instigar à violência é “mexer nos salários e reformas dos portugueses”.

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