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Partidos concordam com carreira de técnico auxiliar de saúde

Os partidos com assento parlamentar concordaram hoje com a criação de uma carreira de técnicos auxiliares de saúde, apoiando uma petição debatida no parlamento.

A petição foi debatida ao mesmo tempo que um projeto de lei do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) que cria a carreira de técnico auxiliar de saúde (ou auxiliar de ação médica), tendo o Bloco de Esquerda anunciado que também já apresentou um projeto de lei nesse sentido.

No plenário o PCP a anunciou também que entregou outra iniciativa que propõe ao Governo que diligencie no sentido da criação de carreiras na administração pública, incluindo a de auxiliar de ação médica.

O PS disse acompanhar as pretensões dos peticionários e que reconhece a especificidade da carreira, acrescentando que o Governo tem feito ações concretas na defesa desses profissionais.

Na semana passada os auxiliares de ação médica fizeram uma greve e uma concentração, em protesto por não terem uma carreira específica e exigindo a criação da carreira de técnico auxiliar de saúde.

Segundo o sindicato do setor são cerca de 30 mil os profissionais com funções de auxiliar de ação médica, depois de há 10 anos a carreira ter sido extinta.

Em 2008 a categoria de auxiliar de ação médica foi incluída nas carreiras gerais do Estado com o nome de Assistente Operacional.

Hoje, no plenário da Assembleia da República, André Silva, do PAN, disse ao apresentar o projeto de lei que é necessário valorizar e dignificar os profissionais que representam 20 por cento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), no que foi secundado por Moisés Ferreira, do BE, que disse que sem os técnicos auxiliares de saúde o SNS não funciona e nem se fazem cirurgias.

“São profissionais de saúde e por isso devem ter uma carreira que reconheça a especificidade do seu trabalho”, disse o deputado, quando referiu que o partido apresentou também já um projeto de lei para criar a carreira.

Teresa Caeiro, do CDS-PP, disse que o partido reconhece “a relevância dos técnicos auxiliares de saúde” e que “regulamentar a profissão é fundamental”, concluindo que a iniciativa do PAN deve ser trabalhada “em sede de especialidade”.

Miguel Santos, pelo PSD, disse também que se justifica a existência de uma carreira própria, que os profissionais já tiveram.

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