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Paintball: Menor espera sete anos por indemnização após ferimento no olho

paintball 210paintball bigUm jovem viu hoje o Tribunal da Relação de Coimbra confirmar uma indemnização, no valor de 25 mil euros, por um ferimento de há sete anos. Então menor de idade, o queixoso atingido no olho direito momentos depois de ter parado de jogar paintball.

Sete anos depois de um jogo de paintball, a organização foi condenada a pagar uma indemnização por um disparo acidental.  O Tribunal da Relação de Coimbra confirmou hoje a sentença e o valor ditados em primeira instância: quando o caso foi julgado no Juízo de Grande Instância Cível de Aveiro, os três organizadores do evento foram condenados a pagar 25 mil euros.

A vítima foi um jovem de 13 anos, hoje com 20, que levou um disparo no olho direito momentos depois de ter parado de jogar. A 27 de maio de 2006, enquanto os colegas continuavam a atividade, que decorria num logradouro e anexos de uma casa desabitada em Aveiro, o menor parou de jogar e entregou as proteções (máscara, proteção de pescoço e colete). Enquanto esperava pelo final da partida, sentado num alpendre onde se concentravam os elementos que não jogavam, foi atingido no olho direito.

O então adolescente ainda foi transportado para o Hospital de Aveiro e de seguida para o Hospital Pediátrico de Coimbra, onde ficou internado para tratamento médico. No entanto, o disparo provocou um ferimento que o obriga a usar a usar lentes de correção à presbiopia (primeiro em óculos, depois de contacto).

Os três organizadores, descontentes com a sentença do Juízo de Aveiro, recorreram para Coimbra, alegando ser “muito forçado” incluir o paintball na lista das atividades perigosas. Só que os juízes da Relação concordaram com a tese aveirense: “devido à força com que as munições são projetadas, não pode deixar de se entender que tal atividade configura uma atividade perigosa”.

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