Oz matou a tratadora, de 43 anos, mas não será abatido. O jardim zoológico na Nova Zelândia onde ocorreu o acidente adiantou que está a apurar os motivos do ataque mortal, mas revelou que o tigre-de-sumatra não vai ser ‘castigado’ pelo gesto. “Não há razão”, diz a instituição.
Oz não vai ser abatido, apesar de ter morto uma mulher, a tratadora que cuidava dele.
A garantia foi dada pelo Conselho de Hamilton, o órgão responsável pelo jardim zoológico onde ocorreu o ataque mortal, em Hamilton, na Nova Zelândia.
O tigre-de-sumatra, com 250 quilos, atacou a tratadora, Samantha Kudeweh, por motivos ainda não compreendidos. Porém, “não há razão” para sacrificar o animal, de acordo com a administração do zoológico.
“Apesar de existir um risco inerente aos funcionários do zoo que lidam com grandes gatos como o Oz, não há um risco maior. Não há razão para abatermos o Oz”, adiantou o dirigente Lance Vervoort, em comunicado.
O responsável salientou ainda o risco de extinção da espécie para justificar a ‘condenação’ à vida de um tigre-de-sumatra que foi pai (de duas crias) já no zoológico de Hamilton, no momento que Samantha Kudeweh classificou, à época, como o mais importante da carreira.
“É o ponto mais alto da minha carreira e da restante equipa. É muito emocionante para o zoo e para a espécie. São gatinhos confiantes e desejosos de explorar o mundo. Oz tem muita experiência, é muito tolerante e um macho simpático”, comentou a tratadora.
O zoo vai agora apurar os motivos do ataque, com os especialistas a frisarem a possibilidade do tigre estar mais agressivo por se encontrar em época de acasalamento. “Nesta altura do ano, os animais são muito territoriais”, argumentou um veterinário citado pelo site News.
As estimativas apontam para que restem apenas meio milhar de tigres-de-sumatra em estado selvagem.
Samantha Kudeweh era casada, tinha dois filhos e “era muito procurada por outros jardins zoológicos e por programas de animais criados e cativeiro” devido ao talento e paixão pelo trabalho, segundo realçou a família.
