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ONU: Resolução combate mutilação genital que afeta 140 milhões de mulheres no mundo

mutilacao genitalOrganização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução, em assembleia geral, que pretende combater a mutilação genital feminina, drama que afeta mais de 140 milhões de mulheres. Esta resolução da ONU mereceu o apoio de mais de 100 países e pretende impor sanções que punam esta prática.

A ONU aprovou uma resolução que tem como objetivo combater a mutilação genital feminina. É a primeira resolução, que combate um problema que afeta cerca de 140 milhões de mulheres, em todo o mundo.

Este projeto de resolução sugere aos países da ONU que tomem medidas punitivas, contra a mutilação genital das mulheres, e que desenvolvam ações de esclarecimento sobre os malefícios dessa mutilação.

Trata-se de uma ferramenta muito poderosa para vencer a hesitação dos países em proibir esta prática”, assinala Cesare Ragaglini, embaixador italiano na ONU.

A mutilação genital feminina é uma prática realizada em diversos países do mundo, sobretudo em África e na Ásia. Consiste na amputação do clitóris, para que a mulher não sinta prazer durante o ato sexual.

Esta circuncisão feminina, combatida pela civilização ocidental e agora pela ONU, com esta resolução, é considerada uma forma inaceitável e ilegal da modificação do corpo, infligida a menores de idade, quase sempre, mulheres que não têm informação sobre a intervenção cirúrgica a que vão ser sujeitas.

A mutilação genital feminina – que acarreta riscos de saúde da mulher, quase sempre irreversíveis – é feita em mais de 20 países de África, Europa e América. Apesar de ser reconhecidamente uma prática brutal, a ONU ainda não a tinha condenado, o que sucede agora, com esta resolução aprovada em assembleia geral das Nações Unidas.

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