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ONU combate sida, malária e tuberculose em Moçambique com novas tecnologias de diagnóstico

O anúncio partiu de Philippe Douste-Blazy, presidente da UNITAID, e tem como base um novo teste de diagnóstico altamente exato e rápido para as três doenças citadas. A iniciativa, que conta com a colaboração da Organização Mundial da Saúde, dos Médicos Sem Fronteiras e da Fundação Clinton, já exigiu um investimento a rondar os 40 milhões de dólares, proporcionando a mais de 25 mil pessoas um tratamento de alta qualidade adaptado para o HIV desde 2010.

Os projetos anunciados pela UNITAID “vão trazer testes e monitoria para pacientes em zonas rurais e melhorar a qualidade dos cuidados, podendo providenciar resultados em 20 minutos que podem ser utilizados em pequenos hospitais”, salientou Philippe Douste-Blazy.

A agência antecipa que “mais de 100 locais recebam o novo equipamento, que permitirá que o tempo de viagem para os pacientes reduza e a qualidade de cuidados melhore, resultando em pacientes mais saudáveis”.

Numa próxima etapa, os responsáveis querem enviar mais 12 máquinas para Moçambique, com o intuito de providenciar 80 mil testes para pacientes e reduzindo o tempo de espera pelos resultados a apenas duas horas, ao invés dos dois meses exigidos noutros métodos de diagnóstico de tuberculose resistente a medicamentos.

O anúncio foi feito numa altura em que Philippe Douste-Blazy está de visita a Moçambique, conferindo a aplicação das abordagens inovadoras de diagnóstico do HIV e da tuberculose, levando os equipamentos de alta tecnologia até às áreas rurais.

Ao nível da tuberculose, a UNITAID refere que o programa já conseguiu providenciar tratamento a mais de 10 milhões de moçambicanos.

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