A proposta de Orçamento de Estado para 2013 foi aprovada, hoje, contando com votos favoráveis dos deputados do PSD e do CDS-PP, com exceção de Rui Barreto, deputado eleito pela Madeira, que quebrou a disciplina de voto. Barreto será alvo de um processo interno. PS, CDU e Bloco votaram contra e no exterior da Assembleia centenas de cidadãos também chumbaram o Orçamento.

Sem surpresas, o Orçamento de Estado para 2013 foi aprovado, nesta terça-feira, na Assembleia da República, com os deputados do PSD e do CDS-PP a defenderem o documento e a apoiarem a proposta, votando a favor e viabilizando o documento.

Além do voto contra dos partidos de Esquerda – PS, CDU e Bloco de Esquerda – registou-se outro voto desalinhado, do deputado do CDS, Rui Barreto, eleito pela Madeira. Tal como sucedera na votação na generalidade, o deputado não seguiu a disciplina de voto e vai agora ser sujeito a uma queixa, que será apresentada no Conselho de Jurisdição do partido.

“Há um caso de um deputado [Rui Barreto], à semelhança do que fez na generalidade, que votou contra e, com isso, quebrou a disciplina de voto. Irei, em conformidade, proceder à participação à Comissão Executiva do partido, para faça a queixa correspondente ao Conselho de Jurisdição do partido. Não posso ou devo fazer mais nenhum comentário”, afirmou Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS-PP, à saída do Parlamento.

Apesar deste voto contra, também ele esperado, a proposta de Orçamento de Estado para 2013 acabou por ter os votos suficientes para ser aprovada. No exterior da Assembleia da República, ocorreram manifestações, lideradas pela CGTP, mas com muitos movimentos associativos a participar neste ‘chumbo’ simbólico ao Orçamento de Estado para o próximo ano.