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O preço do gás vai descer 3,5 por cento dentro de dias

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As famílias vão pagar menos, a partir de julho, pelo gás natural. A proposta de tarifas apresentada pelo regulador aponta para uma descida de 3,5 por cento na fatura mensal. Para quem paga 13 euros, como a maioria dos consumidores, o gás será cerca de um euro mais barato.

O preço do gás natural vai voltar a descer para as famílias, depois da queda de 3,9 por cento registada no início de maio.

A proposta do Conselho Tarifário da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) aponta para uma descida de 3,5 por cento nas faturas dos consumidores domésticos, já a partir de 1 de julho.

Na prática, para um consumidor que pague 13 euros por mês (o valor médio), a poupança obtida com esta nova descida ronda um euro.

A nova baixa no preço beneficia os clientes domésticos e os pequenos comerciantes com um consumo anual igual ou inferior a 10.000 metros cúbicos e que se mantenham no mercado regulado.

Segundo uma nota emitida pela ERSE, será registada “uma redução de cerca de um ou dois euros numa fatura média mensal de cerca de 13 ou 25 euros, respetivamente, correspondentes, a título de exemplo, a agregados familiares de duas ou quatro pessoas”.

Mas a boa notícia não é só para as famílias: a pequena indústria, com consumos superiores a 10.000 metros cúbicos, vai ter uma redução de cinco por cento, bem mais do que os 2,9 por cento da descida na tarifa para a indústria com consumo de média pressão.

A maior quebra verifica-se, contudo, na tarifa social.

“Tendo em conta a variação na tarifa social de venda a clientes finais para os clientes vulneráveis que foi fixada em -7,3 por cento, o seu reflexo numa fatura média mensal de 12,5 euros é de uma redução de cerca de um euro”, complementou a ERSE.

E a que se deve estas descidas nos preços, que se vão verificar a partir de 1 de julho? À “diminuição do preço do petróleo, ao controlo dos custos com os acessos às infra-estruturas reguladas, em especial os custos com os acessos à rede de distribuição de gás natural, e à afetação da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético aos custos do Sistema Nacional de Gás Natural”, segundo o regulador.

Ou seja, os 50 milhões de euros que a Galp pagou, a título de Contribuição Extraordinária, foram o fator mais importante para esta segunda descida nas tarifas em 2015.

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