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Número de beneficiários de prestações de desemprego é o mais baixo desde 2001

O número de beneficiários de prestações de desemprego foi de 157.372 em outubro, o mais baixo da série de estatísticas mensais divulgadas pela Segurança Social, iniciada em 2001.

De acordo com os dados divulgados hoje, o número de beneficiários de prestações de desemprego em outubro registou uma redução de 6,3 por cento face ao mês anterior e um decréscimo de 5,1 por cento face ao mesmo mês de 2018, atingindo o valor mais baixo entre as estatísticas disponibilizadas desde janeiro de 2001.

A série estatística mostra, por outro lado, que o número de beneficiários das prestações de desemprego atingiu o pico nos primeiros meses de 2013, em plena intervenção da ‘troika’, quando ultrapassou os 400 mil beneficiários.

Os dados incluem os beneficiários do subsídio de desemprego e também dos subsídios sociais de desemprego inicial e subsequente, bem como a medida extraordinária de apoio ao desemprego de longa duração.

Do total de beneficiários registados em outubro, 131.833 recebiam subsídio de desemprego, menos 6,8 por cento face a setembro e uma queda de 3,9 por cento em termos homólogos, segundo a síntese elaborada pelo gabinete de estratégia e planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Quanto ao subsídio social de desemprego inicial foram processadas 5.069 prestações em outubro, diminuindo 8,8 por cento e 15,8 por cento em cadeia e face ao mês homólogo, respetivamente.

Os números mostram que existiam ainda 19.612 desempregados a receber subsídio social de desemprego subsequente, correspondendo a reduções de 1,8 por cento face ao mês anterior e de 6,1 por cento relativamente ao homólogo.

Já a medida extraordinária de apoio aos desempregados de longa duração alcançou em outubro 1.694 pessoas, mais 0,5 por cento comparando com setembro, mas menos 38,6 por cento face ao período homólogo (menos 1.046 desempregados).

De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego recuou no terceiro trimestre para 6,1 por cento, o valor mais baixo da série iniciada em 2011, e a população desempregada foi estimada em 323,4 mil pessoas.

Segundo o mais recente boletim da execução orçamental publicado pela Direção Geral do Orçamento, a despesa com prestações de desemprego caiu em 47,3 milhões de euros para 895,8 milhões em setembro.

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