A Comissão de Fórmula 1 votou contra grandes modificações nas regras pelo menos até 2017, mas em Genebra surgiu uma novidade que em última análise não permitirá que os pilotos mudem constantemente o desenho dos seus capacetes.Na agenda da reunião ocorrida na Suíça estava a adoção de pneus maiores, o regresso a motores com 1000 cv de potência e mais apoio aerodinâmico. Planos que ficam por agora adiados.
Maurizio Arrivabene, o novo diretor da Ferrari, foi um dos maiores defensores das alterações, apoiado por Niki Lauda, alegando que tal traria maior espetáculo à disciplina máxima do automobilismo.
A marca de Maranello também chegou a publicar imagens de um monolugar ostentando muita da aerodinâmica defendida nestas novas regras, mas as implicações financeiras terão falado mais alto.Já a ideia de proibir alterações à decoração dos capacetes tem argumentos de marketing, já que segundo a FIA é importante que os fãs possam identificar facilmente quem está a guiar o carro.
Sebastian Vettel será o principal visado com esta medida, já que o ex-campeão do mundo é conhecido por mudar o design do seu capacete a cada grande prémio, tendo já utilizado cerca de cinco dezenas de variações.
Já há reações, e no twitter Alexander Wurz, atual piloto da Toyota no campeonato do mundo de resistência, foi muito crítico: “Sou um defensor da consistência, mas a sério; o que vem a seguir? Regras sobre o corte de cabelo dos pilotos?”.
