Desde 2009, o emprego em Portugal tem registado quebras, com 622,7 mil postos de trabalho destruídos, a uma média de 341 por dia. No ano passado, o número de empregos voltou a cair. Instituto Nacional de Estatística (INE) confirma que no ano passado manteve-se a tendência negativa.
Nos últimos cinco anos, Portugal destruiu 622,7 mil postos de trabalho, sendo que foi em 2008 o último ano em que se verificou um aumento dos números do emprego (acréscimo de 23,4 mil pessoas empregadas).
Em 2013, manteve-se a tendência de destruição de emprego, no quinto ano consecutivo em que se verifica este fenómeno. Em média, perderam-se 341 empregos por dia.
Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que no ano passado confirmou-se esta tendência, com a economia a ser incapaz de manter os postos de trabalho, ainda que a queda tenha sido menor do que em comparação com 2012 (menos 2,8 por cento).
O positivo desta análise é que esta ‘capacidade’ destrutiva de empregos da economia está a enfraquecer. Entre 2011 e 2012, verificara-se uma queda no emprego de 4,2 por cento. Portugal está a perder emprego remunerado, mas de forma mais ligeira.
Aquele registo muito negativo entre 2011 e 2012 contribuiu para um dado digno de realce: mais de metade dos 622,7 mil postos de trabalho destruídos foram-no nos últimos dois anos, destes cinco consecutivos em queda.
No último trimestre de 2013, segundo o INE, houve uma subida do emprego total. Uma subida ligeira, de 0,5 por cento, em comparação com igual período do ano anterior.
