Higiene excessiva nas crianças provoca um aumento do risco de alergias, revela relatório norte-americano. A razão prende-se com um mau desenvolvimento do sistema imunológico, em crianças que frequentam ambientes limpos.
Um relatório do norte-americano associa a higiene excessiva a um fraco desenvolvimento do sistema imunológico e, como consequência, um maior risco de problemas como alergias, nas crianças.
Aquele documento do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde Pública reforça a teoria de que uma excessiva higiene pessoal provoca a morte dos germes de forma artificial e, desse modo, fragiliza o sistema imunológico, que tem menos atividade e não fica reforçado.
O risco das crianças é uma maior incapacidade de enfrentar vírus e bactérias, quando são transportadas para esses ambientes. As suas defesas naturais – decorrentes de um sistema imunológico forte – ficam comprometidas.
Ainda de acordo com o mesmo relatório, há factos que comprovam esta teoria. Em primeiro lugar, as crianças latino-americanas apresentam menos riscos de sofrerem doenças alérgicas, em comparação com as crianças dos EUA, que vivem em ambientes mais limpos (por regra).
Também as famílias com maiores rendimentos apresentam filhos onde há mais registos de alergias, em comparação com as famílias pobres – onde as dificuldades económicas interferem nos ambientes de higiene, quer em casa, quer nas instituições de ensino.
As alergias respiratórias são as mais frequentes, como a rinite alérgica, continuam sendo as em crianças, apesar de um consequente aumento nas alergias relacionadas à alimentação.
