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“Não há mais dinheiro para salários”, revela diretor-executivo de clube da Premier League

Há oito anos a militar no principal escalão da Premier League, o West Bromwich Albion (WBA) atravessa um momento complicado. Além de ocupar o último lugar da tabela, o novo diretor executivo revelou o estado financeiro do clube, afirmando “não haver mais dinheiro para salários”.

Mark Jenkins, o novo diretor-executivo dos ‘baggies’ que voltou ao cargo em fevereiro, confessou numa entrevista ao canal do clube que se sente “chocado” com o atual estado do emblema da Premier.

“Vou ser sincero, voltei e estou chocado com o que eu encontrei em algumas das decisões que foram tomadas. (…) Temos ordenadas e verbas de transferência e empréstimos a níveis recorde, e mesmo assim encontramos-nos nesta posição”, revelou.

O investimento considerável nos recentes anos deixaram Jenkins ainda mais estupefacto. Em 2016, a folha salarial do clube, só em atletas, aumentou  de 28,4 para 43,7 milhões de euros. Acompanhando essa tendência, as verbas disponíveis em banco subiram de 18,1 milhões em 2016 para 45,3 milhões de euros em 2017.

Além destes valores, o novo CEO do WBA confessa que o lucro do clube subiu consideravelmente, assim como o volume de negócios, que disparou dos 45,3 milhões para 157,7 milhões de euros.

Inicialmente, Mark Jenkins achou tratar-se de uma “posição negocial”, mas assegura que o clube “está mesmo no limite”, “não há mais dinheiro para ordenados”.

“Foi doloroso. (…) Esta situação surgiu nos últimos 12 ou mais meses em que estive fora”, acrescentou. “Estou determinado em repor o clube onde deveria estar”.

A determinação de Jenkins tem paralelo em Guochuan Lai, o proprietário do clube, que prometem agora unir forças para voltar a fazer do WBA “um clube de sucesso”.

Atualmente, os ‘baggies’ ocupam o último lugar da Premier League, a 10 pontos do primeiro lugar acima da linha de água, quando faltam apenas sete encontros por disputar.

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