Uma mulher de 47 anos terá burlado o Estado em 48 mil euros, aproveitando-se das pensões de sobrevivência que a Segurança Social pagava à mãe. Após nove meses de investigação, a PJ concluiu que a arguida recebeu 56 pensões após a beneficiária ter falecido.

Uma mulher de 47 anos foi constituída arguida pela suspeita de, ao longo de quatro anos, ter levantado as pensões de sobrevivência que foram emitidas para a mãe. Desde que a beneficiária faleceu, a mulher terá levantado um total de 56 pensões, o que (a ser provado em tribunal) constituirá uma burla à Segurança Social no valor de 48 mil euros.

O caso foi revelado pela Polícia Judiciária (PJ), que hoje emitiu um comunicado a revelar as conclusões de uma investigação que durou nove meses, conduzida pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ e pela 3.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP).

A arguida “beneficiou da pensão de sobrevivência paga pelo Centro Nacional de Pensões, a que sua mãe tinha direito por morte do marido, depois do seu falecimento, durante quatro anos, num total de 56 pensões, até que os pagamentos foram interrompidos pelo CNP”, refere a nota da PJ.