A morte do deputado Manuel Seabra, aos 51 anos, provocou choque na família socialista. Nuno Magalhães, do CDS-PP, recorda um parlamentar “de convicções fortes”, que procurava “consensos”. Seabra morreu ontem, no Instituto Português de Oncologia do Porto, vítima de um cancro.
Manuel Seabra morreu nesta quarta-feira, vítima de um cancro. O deputado socialista, que contava 51 anos, estava internado no Instituto Português de Oncologia do Porto, a lutar pela vida, depois de um transplante de medula, a que fora submetido em julho passado.
A família socialista ficou em choque com a perda do deputado socialista, que foi homenageado pelos partidos da oposição. Nuno Magalhães, deputado do CDS-PP, lamenta a morte “prematura” de um “homem de convicções fortes”, que procurava “consensos”.
Em declarações à Lusa, Nuno Magalhães realça também que Manuel Seabra sempre procurou esses consensos, mesmo quando o PS tinha maioria parlamentar na Assembleia da República.
Manuel Seabra era licenciado em Direito e exercia advocacia, em paralelo com a atividade política. Fez parte do secretário nacional da Juventude Socialista. Foi autarca na Câmara Municipal de Matosinhos e na Câmara Municipal de Lisboa.
Em 2009, fez parte da lista de deputados socialistas do Porto para a Assembleia da República. Suspendeu o mandato em junho, por motivos de saúde. Morre no primeiro dia do ano de 2014, vencido pela doença.