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Mortalidade infantil atinge máximos com 10 anos em nove zonas do país

crianca fomeNove regiões do País apresentaram níveis de mortalidade infantil elevados, em 2011, só vistos há 10 anos, segundo dados recolhidos pela Administração Regional de Saúde do Norte. A descida da mortalidade em crianças com menos de um ano de vida é um fenómeno que está a inverter-se.

De acordo com o jornal i, nove regiões de Portugal apresentaram níveis de mortalidade infantil muito elevados, em níveis que só encontram eco no início no milénio. Dados de 2011 revelam que houve uma inversão na tendência na descida da mortalidade infantil.

O Agrupamento de Centros de Saúde da Amadora (com 8,4 óbitos por cada 1000 nados-vivos) mantém os piores números deste tipo de mortalidade desde o ano de 2010, segundo indicadores das Administrações Regionais de Saúde. Guarda (7,6) e Odivelas (7,3) seguem-se nesta lista negra.

Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) tem à disposição um sistema que agiliza a monitorização e informação relativa à natalidade e mortalidade, revela o Portal da Saúde.

Este sistema – chamado ‘Mortalidades’ – resulta de uma nova estrutura de Saúde que a ARS Norte está a criar. O objetivo é evitar a mortalidade e salvaguardar elevadas percentagens de natalidade bem sucedida.

Ao aumentar o conhecimento clínico sobre a natalidade e mortalidade infantil, acredita-se que o sistema permitirá melhores resultados, não apenas no norte, mas em todo o país. Esse conhecimento será posteriormente utilizado na definição de metodologias de saúde.

Os médicos da ARS Norte terão acesso a dados registados desde 1996, o que lhes permitirá conhecer a evolução sobre a mortalidade e natalidade infantis.

A partir dessa informação, poderão aprofundar o conhecimento existente, desde distribuição geográfica, numa procura de informação que não está, ainda, disponível. Trata-se de uma nova geração de instrumentos que passam a estar ao dispor da comunidade médica.

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