Mais uma tragédia no Mediterrâneo, envolvendo migrantes: 29 morreram de hipotermina, dentro de embarcações da guarda costeira italiana, que tinha procedido a uma missão de resgate de um barco à deriva, perto da Líbia. No total, as autoridades italianas recolheram mais de 100 pessoas entregues ao seu destino.
Vinte e nove migrantes que tentavam entrar na Europa pelo Mediterrâneo, através do sul de Itália morreram, vítimas de hipotermia.
São parte de um grupo de 105 migrantes, que tinham sido resgatados por dois barcos-patrulha da guarda costeira italiana, perto da costa da Líbia, numa embarcação à deriva.
Giovanni Pettorino, comandante da guarda costeira, revela que estes migrantes são “vítimas de criminosos”, que enviam “estas pessoas para a morte”, ao mesmo tempo que colocam em perigo a vida as equipas de resgate.
Esta missão foi feita sob temperaturas que rondam os zero graus, em ondas que atingem oito metros.
Sob o mar agitado e frio intenso, os migrantes foram encaminhados para Lampedusa, ilha italiana onde está montado um posto de socorro.
Há cada vez mais casos de mortos e resgates, naquela região, num passaporte que tem como ponto de chegada a Europa, mas que raramente chega ao destino.
