Francisco Nicholson, ator, dramaturgo e argumentista, morreu nesta terça-feira, aos 77 anos. Nicholson foi o autor de ‘Vila Faia’, a primeira telenovela portuguesa.

Começou a fazer teatro, com 14 anos, no antigo Liceu Camões sob direção do encenador e poeta António Manuel Couto Viana. Viria a pertencer ao Grupo da Mocidade que integrava, outros jovens que se vieram a destacar no teatro português, como Rui Mendes, Morais e Castro, Catarina Avelar, Mário Pereira, entre outros.

Estreou-se como ator e autor, em termos profissionais, com a peça infantil ‘Misterioso Até Mais Não’, no Teatro do Gerifalto.

Francisco Nicholson fez parte dos elencos da Companhia Nacional de Teatro e do Teatro Estúdio de Lisboa.

Na televisão, deu-se a conhecer com ‘Riso e Ritmo’ (1964), programa em que foi autor, ator e produtor (com Armando Cortez e José Mensurado). Dirigiu e interpretou vários programas como ‘O Canto Alegre’.

Foi o autor de ‘Vila Faia’, a primeira telenovela portuguesa. Foi também autor de outras novelas e séries para televisão, como ‘Origens’ (1983), ‘Cinzas’ (1992), ‘Os Lobos’ (1998), ‘Ajuste de Contas’ (2000), ‘Ganância’ (2001), ‘O Olhar da Serpente’ (2002), entre outras.

No cinema, assinou os guiões dos filmes ‘Operação Dinamite’ (1967) e ‘Bonança & Cª’ (1969), de Pedro Martins.

Morreu nesta terça-feira, em sua casa, deixando um legado de extrema relevância no mundo das Artes.