Morte de um bebé asfixiado por candeeiro da IKEA, da linha Smila, leva multinacional a lançar um aviso de segurança aos clientes, no seu site oficial. Daniel Madden, de 18 meses, ficou estrangulado pelo fio do candeeiro, que também é comercializado em Portugal. “Os cordões de candeeiros soltos podem apresentar um risco para bebés e crianças”, lê-se num comunicado da IKEA.

A morte de um bebé de 18 meses, em Glasgow, na Escócia, levou a IKEA a emitir um aviso de segurança, publicado no site oficial da multinacional sueca, também em Portugal.

Daniel Madden morreu sufocado por um fio de um candeeiro de parede, de marca Smila, num caso que ocorreu em outubro passado, mas que só agora é do conhecimento público, noticiado pelo jornal Scottish Express.

O mesmo candeeiro terá provocado outro incidente, mas não fatal, uma vez que os pais encontraram a criança antes de a mesma se sufocar. A multinacional sueca publicou, entretanto, um aviso no seu site, alegando que “a segurança é uma prioridade máxima para a IKEA”.

“Pedimos aos nossos clientes que tenham um candeeiro de parede Smila para que verifiquem imediatamente se o candeeiro e o respetivo cabo estão fora do alcance de crianças, quando instalados junto a um berço ou espaço de atividades”, lê-se no comunicado. A IKEA solicita ainda aos seus clientes que tenham adquirido o produto para que verifiquem se o cabo “está fixo de forma segura à parede”.

A marca já retirou o produto das suas lojas e solicitou aos clientes para que regressem ao espaço onde o adquiriram, para que lhes seja entregue um kit de reparação, instruções de segurança e fixadores. “Os cordões de candeeiros soltos podem apresentar um risco para bebés e crianças”, alerta a IKEA.

“A IKEA recorda os seus clientes que qualquer artigo que utilize cabos ou cordões, tais como estores ou persianas, pode apresentar um risco para os mais pequenos. A IKEA agradece a sua compreensão e colaboração e lamenta qualquer inconveniente causado”, refere a mesma nota.