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Ministra das Finanças presente nas negociações para “salvação nacional” entre CDS, PSD e PS

maria luis albuquerqueA ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, é a novidade da terceira ronda de negociações entre os partidos que procuram o “compromisso de salvação nacional”. Apesar de ter chegado com mais de uma hora de atraso, a presença da sucessora de Vítor Gaspar não passou despercebida.

A terceira ronda de negociações para o “compromisso de salvação nacional”, pedido pelo Presidente da República, ficou hoje marcada pela chegada de mais uma participante especial. Além dos representantes dos três partidos que assinaram o memorando de entendimento com a troika, no encontro de hoje está também presente Maria Luís Albuquerque, ministra de Estado e das Finanças.

A sucessora de Vítor Gaspar esteve na origem da atual crise política, dado ter sido promovida apesar de, como secretária de Estado, estar a ser investigada pela contratação das polémicas ‘swaps’ pela Refer, na altura em que Albuquerque era a diretora financeira da empresa pública.

Embora a informação nunca tenha sido confirmada pelo próprio, Paulo Portas, presidente do CDS, demitiu-se do cargo de ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros por não concordar com a promoção de Maria Luís Albuquerque. Essa demissão, contudo, não foi comunicada ao Presidente da República, nem aceite pelo primeiro-ministro, estando na origem da exigência, por parte de Cavaco Silva, de um “compromisso de salvação nacional” entre os partidos do arco governamental.

A presença de Maria Luís Albuquerque na terceira ronda de negociações, a decorrer na sede do CDS (Lisboa), é a principal novidade. Apesar de ter chegado mais de uma hora depois do início do ‘conclave’, a presença da ministra tornou-se no facto político mais relevante do encontro.

Os restantes participantes já marcaram presença nas reuniões anteriores: Jorge Moreira da Silva, Miguel Poiares Maduro e Carlos Moedas (PSD), Pedro Mota Soares e Miguel Morais Leitão (CDS), Alberto Martins, Eurico Dias e Óscar Gaspar (PS) e David Justino (observador da Presidência da República).

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