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Menezes, o “vendedor de promessas” para o ‘vice’ da Câmara do Porto, “não conhece limites para a mentira”

luis filipe menezesVladimiro Feliz, vice-presidente da Câmara do Porto, emitiu um comunicado a criticar Luís Filipe Menezes, a quem chama de “vendedor de promessas”. Citando “o sufoco financeiro” dos fornecedores da Câmara de Gaia, diz que “não conhece limites para o despudor e a falta de vergonha”.

O vice-presidente da Câmara do Porto, Vladimiro Feliz, diz que Luís Filipe Vieira “não conhece limites para o despudor, a mentira e a falta de vergonha”. O ainda autarca não quer “deixar que os cidadãos do Porto sejam tratados como mentecaptos, imbecis ou simples analfabetos políticos” e, num comunicado emitido ontem à noite, arrasa a gestão da Câmara de Gaia, cujos fornecedores vivem num “sufoco financeiro”.

“Por quê, então, a sua gestão em Gaia, ao fim de 16 anos, apresenta prazos médios de pagamento a fornecedores de 234 dias, aproximadamente oito meses (…)? Contribuindo desta forma para o desespero e o sufoco financeiro de tantos deles”, escreveu Vladimiro Feliz.

“O mínimo que se pode dizer destas afirmações, vindas da boca de quem vêm, é que o candidato (deste PSD) não conhece limites para o despudor, a mentira e a falta de vergonha”, complementa o ‘vice’ portuense, reforçando que, “se fosse sincero, então Luís Filipe Menezes teria de responder a questões tão simples como estas: Por quê, então, levou as contas da Câmara de Gaia ao descalabro que se conhece? Por quê, então, foi obrigado a pedir o ‘resgate financeiro’ da câmara ao poder central?”

Em causa estava a conferência de imprensa de ontem na qual a candidatura do PSD criticou a gestão da Câmara do Porto por Rui Rio, um autarca do PSD. Entre as várias declarações, a lista de Menezes garantiu que dois dos objetivos são “manter a autarquia no ranking das 20 por cento mais equilibradas do país, do ponto de vista económico e financeiro”, e “assegurar o pagamento permanente a todos os fornecedores de bens e serviços, bem como a empreiteiros de obras públicas, dentro dos prazos previstos na lei”.

“O mínimo que se pode dizer destas afirmações, vindas da boca de quem vêm, é que o candidato (deste PSD) não conhece limites para o despudor, a mentira e a falta de vergonha”, disparou Vladimiro Feliz, espantado por Menezes se “converter, de repente, em bom pagador e autarca de boas contas, depois de tantos, tantos (e tantos) anos a desbaratar o dinheiro público”.

“Por quê, então, continua a desbaratar, quase diariamente, dinheiro da autarquia de Gaia para pagar propaganda política na imprensa, sem limites nem decoro? Já basta! Para estes senhores, que espantosamente continuam receber o apoio (deste PSD), é perfeitamente aceitável destruir o legado político e o espírito social-democrata, enterrando-o tão fundo, ao ponto de milhares de militantes se verem vilipendiados por tanta falta de carácter e dignidade pessoal”, concluiu.

Vladimiro Feliz explica ainda, no comunicado, que não consegue “silenciar tanta revolta interior”, nem “deixar que os cidadãos do Porto sejam tratados como mentecaptos, imbecis ou simples analfabetos políticos. Não! Os cidadãos do Porto hão-de reconhecer que não são quaisquer vendedores de promessas que os enganam ou manipulam, as suas consciências como por várias vezes deram provas na histórica da cidade e do país”.

Entre esses “vendedores de promessas” está ainda Ricardo Valente, no quinto lugar da lista e que ontem traçou as matrizes da gestão económico-financeira da Câmara do Porto para o quadriénio 2014/2017. O economista teve “a veleidade de dizer que ‘o Porto não pode continuar a ser a cidade das contas certas com base em nada feito’ e que a candidatura que integra assenta ‘numa política económica e financeira sustentável, mas que não torne a cidade pobre com os cofres cheios”, criticou o ‘vice’ do atual executivo portuense.

Vladimiro Feliz questionou: “em que cidade tem este senhor vivido para não ver o que está à vista de todos, como é reconhecido internacionalmente e demostrado  pelos vários galardões e distinções que o Porto tem recebido nas mais diversas áreas?”

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