O antigo ministro das Finanças participou numa tertúlia, com o buraco da Madeira na agenda. Segundo Medina Carreira, “se houvesse lei aplicável, uma data de criminosos que pôs o país de pantanas deveria ser julgada. Não é só João Jardim”.
A tertúlia decorreu no Casino da Figueira da Foz e incidiu sobre as matérias económica e política, com Alberto João Jardim no topo da atualidade. Medina Carreira, um dos convidados, defendeu a responsabilização criminal de “uma data de mentirosos a governar”.
Sem defender João Jardim, o antigo titular da pasta das Finanças desviou as atenções para outros culpados: “Estamos com baterias apontadas a Jardim. No entanto, muita gente teria de sentar-se no banco dos réus, antes dele”.
Medina Carreira fala de “governantes que lideraram o país nos últimos 10 anos”, apontando, sobretudo, para os executivos de José Sócrates. “Fazia-se uma seleção, porque houve uma data de mentirosos a governar”, referiu.
O antigo governante considerou que o caso da Madeira só foi conhecido “porque há eleições” no arquipélago. Caso contrário, o problema não existia: “Antes da Madeira, existem outras Madeiras… Rouba-se aqui e ali. Ninguém presta contas na Justiça”.
