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Medidas laborais são “tretas para enganar o pagode”, diz Medina Carreira no Parlamento

medina_carreiraO executivo foi alvo de críticas de Medina Carreira, antigo ministro com a pasta das Finanças, que aponta o dedo ao Governo. “Agora é meia hora de trabalho a mais. Depois, acaba-se com os feriados. Mais tarde, cortam-se três dias de férias’. Isso é tudo tretas. É tudo tretas. É só para enganar o pagode”, disse Medina Carreira.

Com a frontalidade que o carateriza e com o dedo acusador que marca o seu discurso, Medina Carreira voltou a lançar críticas a um Governo, o que tem marcado todas as suas intervenções públicas.

O antigo ministro das Finanças participava num seminário sobre o primeiro ano de presença da troika em Portugal, organizado Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência. E Medina Carreira manifestou-se muito crítico com as ações de austeridade que estão a ser levadas a cabo pelo Governo.

“Eu não ouvi ainda nenhum deputado ou nenhum sábio das questões laborais dizer: ‘Não. Vamos ver como é que é na Hungria, na República Checa e noutros países’. Levantam-se e dizem: ‘Agora é meia hora de trabalho a mais. Depois, acaba-se com os feriados. Mais tarde, cortam-se três dias de férias’. Isso é tudo tretas. É tudo tretas. É só para enganar o pagode”, disse Medina Carreira, no Parlamento.

“Sem recriar um aparelho reprodutivo – apontou Medina Carreira – não vamos sair da cepa torta”. O antigo ministro considera que esta é a única solução para o país resolver os seus problemas de crescimento.

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