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Médicos atacam leucemia em menina injetando vírus da sida

e-coli1Menina norte-americana que padece de leucemia foi tratada de forma inovadora, com uma variante do vírus da sida. Segundo o The New York Times, Emma Whitehead, de 7 anos, recuperou da doença, em apenas sete meses, graças a um tratamento com muitas vantagens.

Este tratamento ocorreu no Hospital Pediátrico de Filadélfia (EUA), há sete meses e consistiu numa injeção de uma versão quase inofensiva do vírus da sida. Emma Whitehead, que padecia de uma leucemia, foi submetida ao tratamento inovador, então com 6 anos de idade.

O vírus da sida tem a capacidade de reprogramar o sistema imunológico e foi esse o objetivo dos médicos de Filadélfia, no combate à leucemia de Emma, que estava perante um quadro clínico que não permitia tratamentos alternativos ou considerados convencionais.

Logo após o tratamento experimental (a alternativa que restava para tratar a menina), Emma não reagiu bem e esteve até com a vida em perigo. O tratamento com vírus da sida não resultou, no imediato.

No entanto, foram necessários apenas sete meses para que a criança recuperasse e o cancro entrasse em remissão, após esta reprogramação do sistema imunológico. A menina norte-americana foi a primeira pessoa do mundo tratada com o vírus da sida.

O tratamento resultou de um trabalho de investigação de uma equipa da Universidade da Pensilvânia. Ainda que não se possa falar em cura total, para já, a verdade é que o tratamento produziu efeito.

Segundo creem os investigadores da Universidade da Pensilvânia, esta técnica poderá substituir o transplante da medula, procedimento médico convencional, mas mais perigoso e considerado a derradeira alternativa para o combate à leucemia.

Além do caso bem sucedido de Emma Whitehead, há mais três pessoas com o mesmo tipo de cancro que apresentam remissão total. Dois não apresentam recidivas há dois anos.

Esta técnica resulta no sentido em que o vírus da sida consegue reprogramar o sistema imunológico. Através do uso deste vírus mas em unidades que não provocam sida, torna-se possível corrigir as células que deveriam defender o corpo humano.

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