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Medicamentos: Portugueses compraram mais, mas gastaram menos ao longo de 2012

São os gastos mais baixos dos últimos cinco anos, concluiu o Ministério da Saúde, que realçou ainda a descida do preço médio dos medicamentos em ambulatório: tem vindo a cair dos 13,01 euros em 2007 para os 10,71 euros no ano passado.

A substância ativa mais vendida é a rosuvastatina (colesterol), seguida de duas substâncias ativas da classe dos antidiabéticos orais. Estas três substâncias, juntas, representam 6,2 por cento do mercado. Só que, na análise pelo valor do fármaco, a liderança vai para os medicamentos para a hipertensão (anti-hipertensores da classe modificadores do eixo renina angiotensina), os antidiabéticos orais e os antidislipidémicos (para o colesterol), com 23,6 por cento do total das vendas a representarem cerca de 614 milhões de euros.

Os ansiolíticos, sedativos e hipnóticos dominam o mercado na análise por grupo de medicamentos, enquanto a substância com maior número de embalagens vendidas é o paracetamol, seguida do ácido acetilsalicílico.

No mercado dos genéricos, enquanto o preço desceu 19,4 por cento em 2012 (em média, uma embalagem custava menos 3,33 euros do que em 2011 e menos 12,79 euros do que em 2007), as vendas aumentaram 18,4 por cento. Os genéricos representam já 25 por cento do mercado do medicamento em Portugal.

Dentro do SNS, os genéricos têm uma representação maior, quer quanto à quantidade de embalagens (mais 35,1 por cento), quer no valor (mais 20,9 por cento) das mesmas. A sinvastatina (contra o colesterol) é a substância ativa mais vendida em volume (tem disponíveis 173 apresentações diferentes) e em valor.

A tendência é para os genéricos continuarem a ganhar posição, pois “existe um grande potencial para a evolução deste mercado, uma vez que a quota de genéricos no seu mercado total concorrencial (conjunto de substâncias ativas que têm medicamentos genéricos comercializados) é 41,43 por cento”, realçou o Infarmed.

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