João Gouveia, único sobrevivente da tragédia que retirou a vida a seis jovens, no Meco, é ouvido pela Polícia Judiciária (PJ) na próxima semana. Quatro famílias já prestaram declarações, sendo que as restantes duas o farão em breve. A Polícia Marítima também deverá colaborar no processo.
O único sobrevivente da tragédia do Meco (incidente que a 15 de dezembro provocou a morte a seis jovens estudantes da Universidade Lusófona de Lisboa) vai ser ouvido pela PJ “no início da próxima semana”, segundo a estação pública, que revela ainda que a Judiciária já concluiu os inquéritos a quatro das seis famílias das vítimas. O Correio da Manhã adianta que o sobrevivente será constituído arguido.
As famílias constituíram-se assistentes no processo de investigação e receberam apoio jurídico. Os seus testemunhos serão fundamentais, até porque receberam informação considerada relevante, nos últimos dias, proveniente de emails que receberam de amigos dos jovens.
A Polícia Marítima – a primeira autoridade a chegar ao local da tragédia – também deverá colaborar no processo de investigação da Polícia Judiciária.
As mortes do Meco, investigadas pela PJ, vão envolver familiares, amigos e colegas de faculdade dos seis estudantes que, por razões que estão por determinar, perderam a vida.
Também alguns moradores que testemunharam alguns acontecimentos, antes da noite de 15 de dezembro, ajudarão os inspetores da Judiciária a avançar na procura de respostas.
São diligências que têm como objetivo deslindar o caso, numa altura em que as praxes académicas estão na agenda mediática, independentemente de ainda não estar provado que estas mortes resultaram dessa prática.
