Malato acusa médica e enfermeira do pai de “distanásia de Calcutá”
Citando uma recomendação de cuidados paliativos, José Carlos Malato acusou uma médica e uma enfermeira que tratam o pai de “distanásia de Calcutá”. “O meu pai deu entrada na reanimação desnutrido e em desidratação extrema”, revelou o apresentador.
O sofrimento do pai, “a acabar os seus dias num hospital civil” devido a cancro, parecia ser pouco para José Carlos Malato. Quando o pai esteve em casa, sofreu com duas profissionais de saúde que foram promover a “distanásia de Calcutá”.
A distanásia é a prática de prolongar, de forma artificial e desnecessária, a vida de um doente incurável.
Nas redes, Malato começou por mostrar satisfação quando o pai “se libertou, finalmente, do jugo pseudo misericordioso dos beatos (im)piedosos” da Fundação Champalimaud.
“Está a acabar os seus dias num hospital civil”, o São Francisco Xavier, em Lisboa, acrescentou.
“É um homem. Sem pretensões a mártir. A medicina não pode ser escrava de nenhuma fé”, criticou José Carlos Malato.
No entanto, um outro incidente deixou o apresentador extremamente desagradado com duas profissionais de saúde.
“O meu pai deu entrada na reanimação do hospital desnutrido e em desidratação extrema”, revelou, citando uma recomendação da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos sobre a importância da nutrição.
Essa recomendação é “exatamente o contrário do que certa médica e enfermeira de cuidados paliativos domiciliários me fizeram crer”, explicou.
“A mim e à minha família. ‘Se não quiser comer, não come, se não quiser beber, não bebe'”, escreve Malato, citando as duas profissionais de saúde.
“A isto chamo eu a distanásia de Calcutá”, concluiu o apresentador.