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Maioria das pensões vai aumentar acima da inflação em 2020, diz ministro do Trabalho

O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, afirmou hoje que a maioria das pensões terá um aumento acima da inflação no próximo ano, depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter revisto em alta o crescimento económico.

“Não conhecemos ainda qual será o valor da inflação, nem a dimensão dessa subida, mas o que é já seguro, com os dados que conhecemos, é que teremos um crescimento médio em dois anos superior a 2 por cento, portanto teremos uma atualização das pensões, a maioria delas, acima da inflação”, garantiu João Vieira da Silva.

Em declarações à agência Lusa, à margem da cerimónia de comemoração dos 40 anos do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em Lisboa, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social esclareceu que, segundo a fórmula de cálculo que faz parte da lei, o aumento das pensões depende da evolução da inflação e também do crescimento económico.

O governante relembrou que, na segunda-feira, o INE reviu em alta o crescimento económico dos anos 2017 e 2018 e “quando isso acontece, como já aconteceu no ano passado e no outro ano [2017] […] a grande maioria das pensões tem direito a uma subida acima do valor da inflação” e as restantes ao nível da inflação.

“Aquilo que o crescimento económico de 2018, que foi revisto em alta, vem garantir é que, com o que já conhecemos dos dados de 2019”, a fórmula de cálculo das pensões, que tem a ver com a média de dois anos, “será seguramente superior a 2 por cento”, reiterou Vieira da Silva.

O INE melhorou em três décimas o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, de 2,1 por cento para 2,4 por cento, tendo também melhorado em sete décimas a evolução da economia em 2017.

“Em 2018, o PIB aumentou 2,4 por cento em volume, mantendo-se o investimento como a componente mais dinâmica (crescimento de 6,2 por cento)”, informou o INE nas Contas Nacionais Anuais – Base 2016, melhorando em três décimas a anterior estimativa para a expansão do PIB, de 2,1 por cento, no ano passado.

Já “o crescimento do PIB em 2017 situou-se em 3,5 por cento em volume, sendo de destacar o elevado crescimento do Investimento (11,9 por cento)”, indicou também o INE.

Trata-se de uma revisão em alta de sete décimas face aos anteriores 2,8 por cento apontados para o crescimento da economia naquele ano.

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