Madeleine McCann voltou à agenda mediática, em Portugal e em Inglaterra, sendo que a Polícia Judiciária (PJ) coloca-se pronta a entrar em cena. Em solo luso, Maddie “está morta e enterrada”, por Robert Murat, segundo diz Stephen Birch. Já no Reino Unido, “está viva” e foi sequestrada por alguém que não tinha motivações pedófilas. Kate e Gerry McCann são inocentados nas duas versões da mesma história.
Na edição de ontem do Correio da Manhã, o empresário Stephen Birch assegurou que tem provas de que o corpo de Maddie está enterrado na casa de Robert Murat.
Stephen Birch garante que realizou, ao longo de anos, uma exaustiva investigação, recorrendo a instrumentos como um geo-radar e a uma observação de diversas imagens fornecidas pelo Google, na cidade onde Madeleine McCann desapareceu, em 2007.
Segundo este empresário, Maddie está enterrada na casa de Murat (britânico que mora ao lado do Ocean Club, de onde desapareceu Madeleine McCann). Além do local do corpo, Birch determina a profundidade: meio metro abaixo do solo.
Stephen Birch revela que chegou a estas conclusões depois de um trabalho intenso, apenas porque a história lhe suscitou interesse. O desaparecimento de Maddie levou a que este empresário, desde 2007, tenha feito diversos estudos.
E o ponto essencial da pesquisa centrou-se nos terrenos da Praia da Luz, com recurso a tecnologia que permitiu perceber mudanças capazes de transmitir informação. Os resultados não deixam margem de dúvida: os terrenos do quintal de Murat sofreram alterações, nos últimos cinco anos, que comprovam que há um corpo escondido – provavelmente, segundo Birch, Maddie McCann.
Stephen Birch montou um verdadeiro cerco à casa de Murat, perto do local onde os pais de Madeleine McCann e a própria criança passavam férias, em 2007, quando a 3 de maio a menina desapareceu.
Quando Robert Murat saía de casa, Stephen Birch invadia o terreno, munido de um instrumento que permitia analisar o terreno. Encontrou um corpo e diz-se “convencido de que Maddie está enterrada” no local.
O corpo de Madeleine McCann está enterrado numa “zona de passagem de cimento”, que “foi construída depois do desaparecimento da criança”, segundo afirma Stephen Birch – versão que baterá certo com as perícias efetuadas pelas autoridades.
Entretanto, Stephen Birch já fez uma participação à Polícia Judiciária (PJ), a relatar a descoberta – não se sabe qual é o valor dado pelas autoridades a este trabalho. É mais um dos inúmeros episódios que o caso do desaparecimento de Maddie suscitou, nos últimos anos, e que chegam aos jornais de modo reiterado.
A PJ não descurará qualquer prova ou indício que possa levar a diligências, mas a verdade é que não avançou, ainda, com qualquer investigação para averiguar a ‘prova’ de Stephen Birch.
Robert Murat dá emitiu um desmentido, considerando que a investigação deste empresário e as conclusões sobre o alegado paradeiro do corpo são uma “loucura e estupidez”.
Curioso é que, no Reino Unido, Maddie também é notícia, mas porque segundo um detetive, há “fortes indícios de que esteja viva”. Ian Horrocks baseia-se em três décadas de experiência de investigação de crimes, sequestro e crimes sexuais, para justificar o desaparecimento de Madeleine McCann.
Entretanto, Horrocks visitou a estância de férias em Portugal onde Maddie desapareceu. O detetive fez uma análise de arquivos da polícia e relatórios dos órgãos de informação. Depois, publicou a sua análise detalhada do misterioso desaparecimento da pequena McCann e explica que é inteiramente possível que a menina esteja viva.
Este estudo inocenta Kate e Gerry McCann de qualquer responsabilidade e afasta como provável o cenário de morte de Madeleine. “Não acredito que Madeleine foi sequestrada com a intenção de abuso. Uma menina da idade de Madeleine não alvo habitual de um pedófilo. Madeleine terá sido levada por alguém que a queria como parte da sua família”, sustenta Ian
