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Luís Filipe Menezes sobre o “caricato” veto do CDS: “não pedi o apoio rigorosamente a ninguém”

luis filipe menezes 2O candidato a candidato pelo PSD ao Porto, Luís Filipe Menezes, respondeu hoje ao veto da concelhia do CDS a uma eventual coligação: “é um pouco caricato que haja alguém que diga que não me apoia quando eu não pedi o apoio rigorosamente a ninguém”.

Poucas horas depois das cúpulas de PSD e CDS-PP terem definido a base para as coligações nas autárquicas do próximo ano (leia mais aqui), Luís Filipe Menezes respondeu à promessa da concelhia portuense centrista de vetar o nome do atual presidente da Câmara de Gaia caso este seja confirmado pelos sociais-democratas como o candidato à autarquia do Porto: “é um pouco caricato que haja alguém individualmente ou institucionalmente que diga que não me apoia, quando eu não pedi o apoio rigorosamente a ninguém”.

Menezes, que deve ser aprovado esta noite pela concelhia do PSD como o candidato a substituir Rui Rio na frente do executivo da ‘invicta’, garantiu que avança com uma candidatura “suprapartidária” e em nome “do povo”, deixando ainda a porta aberta para que os dirigentes nacionais do CDS contrariem a concelhia e concorram em coligação: “estou completamente aberto a aceitar o apoio de todos aqueles que institucionalmente representem partidos democráticos e que têm uma história de cooperação com o PSD”.

Não esqueceu, contudo, as críticas de que foi alvo, como a de um despesismo na autarquia de Gaia que o CDS/Porto comparou ao Governo de José Sócrates. “Estou preparado para tudo, mas tirem o cavalo da chuva aqueles que acham que me vão torcer ou que me vão condicionar através de campanhas mais ou menos sub-reptícias de tentativa de atingir a minha personalidade, o meu caráter, a minha imagem, porque isso não é possível”, ajuizou.

O momento de tréguas é para abranger também Rui Rio, com quem o antigo presidente do PSD mantém uma longa e pública rivalidade. Luís Filipe Menezes prometeu nunca “dizer mal de ninguém” nem “da gestão autárquica de ninguém”, assegurando ainda que não irá “criticar o passado no Porto ou em qualquer outro lugar”. Houve, ainda, oportunidade para o edil de Gaia “elogiar a gestão do Porto dos últimos dez anos”.

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