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Lucros da UPS com máximo histórico

A UPS anunciou ontem os lucros resultados líquidos diluídos e ajustados por ação em US$1.57 para o quarto trimestre de 2015, o que representa um aumento de 26% em relação aos resultados obtidos no quarto trimestre 2014. Os três segmentos de negócios viram crescer as margens operacionais e geraram um aumento de dois dígitos de lucro operacional.

A UPS alcançou, no ano passado, resultados líquidos diluídos e ajustados de US$ 5,43 por ação, o que representa um aumento de 14% em relação aos resultados ajustados de 2014. Nestes resultados estão incluídos os vários créditos fiscais que aumentaram os lucros por ação em cerca de US$ 0,07 no trimestre e um total de US$ 0,10 dólares em 2015.

A receita total no quarto trimestre aumentou ligeiramente, representando 16.1 mil milhões de dólares. O crescimento da receita foi atrasado por conversões de moeda e sobretaxas de combustível mais baixas. Partindo de uma base neutra ao nível da moeda, a receita cresceu 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado. As iniciativas de gestão da receita continuam a melhorar as taxas de base em todos os segmentos.

“Uma rede integrada e flexível, a estreita colaboração com os clientes e os esforços extraordinários dos UPSers permitiram-nos prestar um ótimo serviço e atingir um desempenho financeiro recorde neste trimestre”, refere David Abney, diretor executivo da UPS. “Os resultados deste ano foram conseguidos com base na nossa estratégia plurianual, de modo a oferecer mais valor aos acionistas”.

Numa base reportada, o lucro diluído por ação em 2015 foi de US$ 5,35 por ação, quando em 2014 foi de US$ 3,28. No quarto trimestre, o lucro diluído GAAP por ação foi de US$1,48, tendo o quarto trimestre de 2014 registado um lucro diluído por ação de US$ 0.49. Os resultados do quarto trimestre de 2015 incluem uma provisão de 79 milhões de dólares em não numerário, depois de impostos para pensões, calculada a valor de mercado para contemplar rendibilidades dos ativos mais baixas do que o previsto, os quais de alguma forma foram compensados por uma taxa de desconto superior. No período homólogo do ano anterior, a UPS tinha registado um valor de 692 mil milhões de dólares em não numerário, depois de impostos, relativos a encargos com pensões e a transferência de algumas responsabilidades ao nível dos cuidados de saúde.

A UPS entregou 1,3 mil milhões de pacotes durante o quarto trimestre, o que representa um aumento de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Durante o ano civil de 2015, a empresa entregou 4,7 mil milhões de pacotes, um aumento de 2,1% relativo a 2014. Durante a temporada alta de 2015, a UPS entregou 612 milhões de pacotes.

Cash Flow de cinco mil milhões de dólares

No ano que terminou em 31 de dezembro, a UPS gerou cinco mil milhões em Cash Flow. A empresa pagou dividendos de 2,5 mil milhões de dólares, um aumento de 9% por ação em relação ao ano anterior. A UPS recomprou ainda 27 milhões de ações por aproximadamente 2,7 mil milhões de dólares.

Pacotes Internacionais

O Lucro operacional ajustado internacional aumentou em 16%, para 624 milhões de dólares no quarto trimestre, liderado pelo forte desempenho na Europa. Um nível de Pricing disciplinado, um mix de clientes e de produtos favorável, combinados com uma melhoria no desempenho operacional levaram ao aumento da rentabilidade. Pela primeira vez, o segmento internacional ultrapassou os dois mil milhões de dólares de lucro operacional anual ajustado.

O foco da UPS nas contas mais rentáveis teve como resultado melhores taxas de base em todas as regiões. Numa base de moeda neutra, a receita por pacote caiu 0,9% em relação ao quarto trimestre de 2014. A sobretaxa de combustível mais baixa escondeu o crescimento por pacote em cerca de 350 pontos base e compensou o forte crescimento das taxas de base.

As operações de exportação aumentaram ligeiramente, lideradas pelo crescimento nas regiões da Europa e das Américas. O crescimento em produtos transfronteiriços europeus e as exportações para os EUA compensaram a queda nas exportações dos EUA e da Ásia.

Numa base reportada, o lucro operacional aumentou 245 milhões de dólares, o que equivale a um aumento de 73% e resulta das entradas das pensões acima mencionadas.

Supply Chain & Freight

No que se refere à área Supply Chain & Freight, o lucro operacional ajustado aumentou 11%, 199 milhões de dólares acima dos resultados do quarto trimestre de 2014 ajustados. A receita total do segmento aumentou 6%, para US$ 2,6 mil milhões. A inclusão de receitas da Coyote Logística no quarto trimestre mais do que compensou o impacto dos mercados mais suaves, as sobretaxas de combustível mais baixas e as ações para melhorar a qualidade da receita noutras unidades de negócio.

A área Freight Forwarding gerou ainda um aumento de lucro operacional e a expansão de margens, apesar da diminuição em tonelagem. A International Air Freight beneficiou de iniciativas de qualidade da receita, que quando combinada com uma queda nas taxas de compra resultou nos melhores spreads alcançados desde há muitos anos.

A receita UPS Freight LTL por 100 medidas de peso aumentou 2,1%. As sobretaxas de combustível mais baixas conduziram a taxas de crescimento inferiores em cerca de 550 pontos base. Esta melhoria foi prejudicada por um declínio de tonelagem de 12%, que reduziu a receita. A UPS continua a manter o foco na obtenção de receitas rentáveis num ambiente de mercado competitivo.

Numa base reportada, o lucro operacional para o segmento aumentou para 212 milhões de dólares, como resultado das entradas das pensões acima mencionadas.

“Este foi o quarto trimestre consecutivo em que a UPS excedeu as nossas expectativas financeiras”, conclui Richard Peretz, Director Financeiro da UPS. “O negócio da UPS gerou resultados muito importantes em 2015. Mesmo com condições macroeconómicas incertas, continuamos a investir tendo em vista o crescimento rentável”, aponta Peretz. “A nossa orientação para o lucro diluído de 2016 por ação situa-se entre os 5,70 e os 5,90 dólares por ação, representando um aumento de 5% a 9% ao longo de 2015 em termos de resultados ajustados. Excluindo os créditos fiscais discretos de 2015, a taxa de crescimento situa-se entre os 7% e os 11%. “

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