Economia

Lucro da Media Capital sobe 25 por cento até setembro para 12,1 milhões

O lucro da Media Capital subiu 25 por cento nos primeiros nove meses do ano, face a igual período do ano passado, para 12,1 milhões de euros, anunciou hoje a dona da TVI.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Media Capital adianta que o resultado líquido acumulado foi de 12,1 milhões de euros, 25 por cento acima do registado no período homólogo, enquanto no terceiro trimestre este progrediu 16 por cento para 1,6 milhões de euros.

“Os rendimentos operacionais subiram 3 por cento, atingindo os 126 milhões de euros”, sendo que no trimestre aumentaram 1 por cento.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 8 por cento para 24,4 milhões de euros, enquanto no trimestre recuou 6 por cento para 5,1 milhões de euros.

Os gastos operacionais, excluindo amortizações e depreciações, registaram uma subida de 2 por cento, passando de 99,7 milhões de euros para 101,5 milhões de euros.

No trimestre, a subida foi de 3 por cento para 34,1 milhões de euros.

“Os resultados financeiros (líquidos) melhoraram 32 por cento para 2,3 milhões de euros negativos, por via da redução dos encargos com juros (menor dívida líquida média e menor custo associado) e da valorização do euro”, refere a Media Capital.

As receitas de publicidade subiram 3 por cento nos primeiros nove meses do ano, face ao período homólogo de 2017, para 84,5 milhões de euros.

No terceiro trimestre, as receitas de publicidade ficaram em linha com o valor registado um ano antes: 25,9 milhões de euros.

“No segmento de televisão, a publicidade registou uma variação positiva de 1 por cento (-1 por cento no terceiro trimestre). No segmento rádio verificou-se uma subida de 3 por cento (+5 por cento no terceiro trimestre), enquanto que no segmento outros (que inclui as áreas do digital, música e eventos, assim como a ‘holding’ e os serviços partilhados do grupo) houve uma melhoria relevante de 16 por cento em termos homólogos (+12 por cento no trimestre)”, adianta o grupo.

Os outros rendimentos operacionais, que incluem rendimentos de produção audiovisual, serviços multimédia e rendimentos de cedência por sinal, cresceram 5 por cento (+4 por cento no trimestre), beneficiando de mais rendimentos associados à cedência de sinal, serviços multimédia e eventos, acrescenta.

“Os valores de 2017 são apresentados pró-forma, retroagindo o impacto da adoção do IFRS 15 a partir de 01 de janeiro de 2018, referente ao registo de rendimentos procedentes de contratos com clientes”, refere a Media Capital, apontando que “este novo normativo implicou alterações na apresentação de linhas de rendimento específicas, o que originou uma subida de rendimentos e gastos operacionais, em igual montante, não afetando portanto o EBITDA nem a geração de fluxos de caixa. Em termos de segmento, o único afetado é o de televisão”.

Em destaque

Subir