Kim Jong-un, o “líder supremo” da Coreia da Norte, foi hoje apresentado como um dos candidatos à Assembleia Popular Suprema. O “grande sucessor”, no poder desde dezembro de 2011, vai aproveitar as ‘eleições’ de março para reforçar o regime norte-coreano.
Kim Jong-un, o “líder supremo” da Coreia do Norte, o “grande sucessor” de Kim Jong-il,o secretário-geral do Partido dos Trabalhadores e o comandante supremo do Exército Popular da Coreia, vai ser também deputado à Assembleia Popular Suprema da Coreia do Norte, a partir de março.
Depois de ter chegado ao poder em dezembro de 2011, na sequência da morte de Kim Jong-il, o líder coreano tem cimentado o regime dentro do Partido dos Trabalhadores (que tem 601 dos 687 lugares do Parlamento) e nas Forças Armada, mas faltava-lhe um assento na Assembleia.
Aproveitando as ‘eleições’, previstas para 9 de março, Kim Jong-un vai colocar pessoas de confiança nos principais cargos de uma Assembleia Nacional que deverá continuar a ser presidida pelo veterano Kim Yong-nam. De acordo com os especialistas, o regime norte-coreano ter de renovar-se após a purga de dezembro do ano passado, na qual foi executado Jang Song-thaek, o então ‘número dois’ da hierarquia norte-coreana e tio de Jong-un.
A indicação do “líder supremo” como candidato a deputado partiu do vice-marechal Choe Ryong-hae, de acordo com a agência estatal KCNA, “cumprindo o desejo unânime e os melhores desejos do pessoal ao serviço” do exército norte-coreano. Esta movimentação de Kim Jong-un nada tem de inédito. O antecessor fizeram o mesmo no anterior sufrágio parlamentar, em março de 2009.