Nas Notícias

Líder do PS quer que a verdade do caso Relvas venha ao de cima

antonio_jose_seguro1Secretário-geral do PS, António José Seguro, quer o caso Miguel Relvas esclarecido, “doa a quem doer”. Em causa estão alegadas pressões do ministro sobre uma jornalista do Público. Seguro não quer que restem “quaisquer dúvidas” e pede esclarecimentos.

A verdade, nada mais do que a verdade, “doa a quem doer”. António José Seguro considera que em Democracia, os níveis de transparência da política devem ser elevados a “cem por cento”, pelo que o líder do PS pretende que se dissipem todas as questões sobre o episódio que envolveu o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, e uma jornalista do Público.

“Quando subsistem dúvidas sobre o comportamento de membros do Governo, ou de outros políticos, devem ser cabalmente esclarecidas”, sustentou António José Seguro, secretário-geral do PS, em Estrasburgo, à margem de uma reunião com Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu.

Seguro não faz juízos de valor sobre Relvas, nem comenta as notícias vindas a público, mas entende que “não pode ficar nenhuma dúvida” sobre se, de facto, existiram pressões para que determinada notícia não seja publicada, ou sobre os comportamentos que são imputados a Miguel Relvas, no âmbito do caso das secretas.

E nesse sentido o PS exigiu que o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares marque presença na Assembleia da República, para responder a todas as questões. António José Seguro acredita que, deste modo, poderão ser dissipadas as dúvidas que pairam sobre esta alegada pressão política sobre a imprensa.

Em causa está uma acusação do Conselho de Redação do jornal Público, que acusa o ministro Miguel Relvas de pressionar a jornalista Maria José Oliveira, sob ameaça, para que esta não divulgasse informações sobre as secretas. Seguro não quer secretismo e pede o esclarecimento cabal do caso.

Em destaque

Subir