“No segundo ano com a equipa torna-se tudo mais fácil, conheço todas as pessoas e elas já sabem como trabalho. Mas isso não significa que, de repente, sejamos melhores. Há uma grande quantidade de coisas que podem funcionar a nosso favor ou contra nós. Em teoria deveria ser mais fácil, mas eu não conto com isso. Temos de mudar e fazer algo diferente do ano passado”, acrescentou Raikkonen.
Mas se o finlandês foi o mais veloz neste último dia em Jerez, as diferenças foram muito pequenas para os pilotos que mais se aproximaram, Julien Bianchi e Sebastian Vettel, com o francês da Force India a ficar a somente 27 centésimas de Kimi.
Bianchi totalizou apenas 56 voltas, pois teve de ceder o seu monolugar para um último ensaio de Paul di Resta, enquanto Vettel fez mais 40 voltas do que o francês. O campeão do Mundo voltou a preocupar-se em experimentar várias soluções no Red Bull RB8, pneus macios e duros e a fazer longos turnos de condução, que tiveram por objetivo perceber o comportamento do novo carro e testar a sua fiabilidade.
Já Esteban Gutierrez deu nas vistas no seu segundo dia aos comandos do Sauber, logrando a quarta melhor marca do dia, pese embora tenha passado parte da tarde a habituar-se ao desempenho dos pneus da Pirelli em turbos mais longos.
A montagem de borrachas mais macias valeu a Jean-Eric Vergne a obtenção do quinto registo no Toro Rosso, à frente de Lewis Hamilton, que procurou recuperar o tempo perdido no segundo dia perfazendo 145 voltas aos comandos do Mercedes.