Comunicado do Ministério da Justiça garante que Portugal está a combater a corrupção e rebate a críticas da associação Transparência e Integridade, que lamenta ausência de medidas nesta matéria.
Reagindo às denúncias da associação Transparência e Integridade, que alerta para uma alegada “falta de progressos na luta contra a corrupção por parte das autoridades portuguesas”, o Ministério da Justiça emitiu um comunicado, que distribuiu pela imprensa, rebatendo essa denúncia.
O ministério de Paula Teixeira da Cruz desmente que Portugal não esteja a cumprir o que foi recomendado pelo Grupo de Estados Contra a Corrupção (GRECO), sobretudo no que diz respeito à criação de leis que facilitem o combate à corrupção e ao tráfico de influências em Portugal.
Esta nota ministerial é a reação à acusação feita pela Transparência e Integridade, que apontou uma “reiterada falta de progressos” nesta área de intervenção dos órgãos governamentais, nomeadamente o Ministério da Justiça, que é o principal visado na crítica.
A revelação de que Portugal estaria a passar ao lado da luta contra a corrupção consta do mais recente relatório GRECO, do Conselho da Europa.
Segundo a Transparência Internacional, os resultados apresentados por Portugal “são desoladores”. O país apenas aplicou uma das 13 medidas que foram recomendadas pela GRECO, sendo que fez vista grossa a uma estratégia que visa combater a corrupção.
De acordo com o relatório recente da Transparência Internacional, os maiores culpados da crise financeira que se vive em Portugal, Espanha, Itália e Grécia são a corrupção e a ineficácia dos sistemas públicos.
