Luis Pompeo, empresário do avançado do FC Porto, adiantou ao Calcio Mercato que Jackson Martínez jogará em Itália na próxima época. “É muito difícil que saia em janeiro”, pelo que deixará o dragão “apenas no final da temporada”, com Itália como destino. “Jackson tem a Liga italiana no coração”, afirma o empresário.

O futuro de Jackson é hoje. O colombiano não sabe onde vai jogar na próxima época – Nápoles, Juventus e AC Milan são hipóteses – mas sabe onde não vai jogar. E o FC Porto será passado para Jackson Martínez, a partir da próxima época.

“Jackson vai sair no final da temporada. Em Nápoles seria feliz, mas Roma, AC Milan e Juventus também são boas equipas”, adiantou nesta quarta-feira Luis Henrique Pompeo, em declarações ao jornal de desporto italiano Calcio Mercato.

O desejo de Jackson Martínez é precisamente jogar na Serie A. “Jackson tem a Liga italiana no coração. Essa será a sua primeira opção. Ele está feliz em Portugal, mas está tentado em experimentar outro campeonato na Europa”, adianta ainda.

O empresário do goleador colombiano, recorde-se, detém cinco por cento dos direitos económicos de Jackson, pelo que uma transferência do jogador do FC Porto é a única forma de rentabilizar esse direito.

No entanto, é muito pouco provável que o goleador portista abandone o dragão já em janeiro, nesta reabertura de mercado, uma vez que o “o Futebol Clube do Porto precisa dele para a Liga dos Campeões e para perseguir o Benfica no campeonato”, segundo esclarece Luis Pompeu.

Saliente-se que Jackson Martínez – que conta 28 anos de idade – está contratualmente vinculado ao FC Porto até 2017. A cláusula de rescisão está fixada nos 35 milhões de euros.

A saída de Martínez representará, a confirmar-se, uma grande perda para o FC Porto. E basta reparar nos números de golos do colombiano, nas duas últimas épocas.

Jackson Martínez foi o melhor marcador no campeonato português nas duas últimas temporadas e já está na posição cimeira dos melhores marcadores, na presente época, com 14 golos apontados em 18 jornadas.

Nesta altura, é uma peça imprescindível no plantel de Julen Lopetegui, com o FC Porto a acalentar esperanças de chegar longe na Champions e com o campeonato no horizonte – os quatro pontos de distância em relação ao líder não são, de todo, irrecuperáveis.